Como o desgaste de equipamentos de manejo do solo influenciam na produtividade da safra

A indústria agrícola tem avançado com velocidade espantosa no que diz respeito à tecnologias de todos os tipos nos equipamentos de manejo do solo. A obtenção do máximo potencial produtivo de uma colheita é dependente de diversos fatores, desde a escolha do cultivo adequado para a época, o melhor equipamento, até o armazenamento e distribuição da produção. A irrigação e a correção do solo, as condições climáticas, a qualidade das sementes, a topografia do local e o controle de pragas, são as principais variáveis que acarretarão no sucesso ou não da produção.

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Além disso, as condições “físicas” do solo têm uma contribuição gigantesca nesse sucesso. O espaçamento entre fileiras e entre sementes, bem como a profundidade dos sulcos é determinante para que o fornecimento de nutrientes para as plantas seja suficiente e para que as operações subsequentes sejam facilitadas.

Para isso, é fundamental que os equipamentos de manejo do solo, principalmente as ferramentas de penetração, como subsoladores, escarificadores, sulcadores (facão) e raspadores de disco, estejam em condições adequadas para o uso. Com o deslocamento dessas ferramentas durante o revolvimento, ocorre uma perda considerável de material da ferramenta devido seu atrito com areia, pedregulhos e outras partículas que compõem o solo, caracterizando o que se conhece por desgaste por abrasão. Como consequência deste desgaste, a geometria das ferramentas é alterada, lavando ao fim de vida da ferramenta e comprometendo a eficácia das operações.

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Veja a seguir os principais impactos gerados pela utilização de equipamentos de manejo do solo que apresentam desgaste de componentes.

Maior consumo de energia

As ferramentas são projetadas para que performer em um determinado ângulo de ataque. Quando a geometria é alterada pelo desgaste, ocorre também variação deste ângulo e maior será a força horizontal exigida para separar o solo ou perfurar um sulco. Portanto, quanto maior a dificuldade na execução do trabalho, maior o esforço de tração do equipamento, acarretando em maior consumo energético (combustível), além de acelerar o desgaste de outros componentes do equipamento.

Má qualidade do sulco

A profundidade do sulco é fundamental para garantir o crescimento radicular da planta, assim como para a absorção de água e nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Quando a remoção de material do sulcador provocada pelo desgaste for muito acentuada, ele não atinge mais a profundidade ideal para o sulco, comprometendo a germinação.

Baixa aeração do solo

Consiste no que se conhece também por “compactação do solo”. A tarefa de aeração do solo seja por arados, escarificadores ou subsoladores (dependendo do solo e do tipo de plantio), é realizada para que se mantenha um solo com aproximadamente 50% de ar. Essa quantidade é necessária para que ocorra a circulação de água e nutrientes e se estimule o crescimento da planta, evitando que ela fique “sufocada”. É bem comum que devido à movimentação de tratores e colheitadeiras o solo fique seco e duro, o que acaba sendo bem agressivo para as ferramentas de revolvimento. Caso elas não desempenhem sua função eficientemente, além de afetar o crescimento do plantio, a movimentação da água pelo solo também é comprometida, acarretando em excesso de líquido na superfície, fator crítico para provocar a erosão do solo.

Maior tempo de preparação do solo

Imagine que um escarificador de 7 hastes apresente as 2 hastes da extremidade com desgaste maior do que as outras 5… Obviamente, para que todo solo esteja revolvido homogeneamente, é necessário que no trajeto subsequente o equipamento passe novamente por parte do trajeto já realizado anteriormente. Ao final do processo, o tempo despendido para chega a ser quase 30% maior caso todas as hastes estivessem em boas condições, atrasando todas as outras atividades planejadas para a produção.

Maior custo de manutenção

Todos esses impactos elencados acima acarretam num maior custo de produção. Hoje as tecnologias de gestão de processos estão ingressando com força no agronegócio. Não há mais espaço para perdas ocasionadas por manutenção corretiva. Grande parte dos agricultores já estão trabalhando com indicadores de disponibilidade. Já é de conhecimento que um pequeno aumento nesse indicador pode aumentar e muito a lucratividade final do negócio.

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Como reduzir o desgaste de ferramentas de penetração do solo:

O nível de desgaste aos quais os equipamentos de manejo do solo estão sujeitos depende diretamente da estrutura do solo, das condições de operação do equipamento, bem como das características da ferramenta (projeto, fabricação, tratamento…). Alguns solos, como o franco-arenoso, por exemplo, acarretam em desgaste mais severo devido à quantidade de sílica em sua composição, enquanto que solos mais argilosos são mais amenos em relação ao desgaste.

Uma das maneiras de reduzir as perdas de produção devido ao desgaste de componentes de máquinas e implementos agrícolas é a utilização de tecnologias que promovam maior durabilidade a essas peças. A aplicação de revestimentos metálicos – como Carboneto de Tungstênio – sobre os materiais que compõem as ferramentas, têm se tornado uma excelente alternativa para reduzir a ação abrasiva imposta pelos diferentes tipos de solo. São revestimentos de alta dureza e baixa porosidade, que apresentam excelente resistência à abrasão e que por serem camadas de baixa espessura (na ordem de 0,2 à 0,3mm) tornam-se vantajosas quando comparado a outros métodos por não interferirem no peso do equipamento, portanto, não aumentar o consumo de combustível.

A utilização desses revestimentos proporciona aumento de vida útil das ferramentas de penetração e manejo do solo de até 500% em relação a peças originais. A redução dos custos de peças de reposição também pode chagar a 60%, além da diminuição do número de paradas para substituição, o que significa mais tempo de trabalho efetivo para a produção, impactando diretamente na lucratividade da safra.

Diversas tipos de peças agrícolas já foram desenvolvidas com esse tipo de aplicação. Pra ajudar você a visualizar nós preparamos um material com diversos exemplo. Baixe o material logo abaixo.

Estudo de caso

Revestimentos contra desgaste na agricultura

Conheça um pouco mais de que forma revestimentos contra desgaste aplicados por aspersão térmica podem ajudar a reduzir custos e aumentar a lucratividade da safra.

Revestimentos relacionados

Confira os revestimentos tratados neste estudo de caso para solucionar os problemas de desgastes:

Carboneto de Tungstênio ou popularmente chamado de Carbeto de Tungstênio, ou ainda, Carbureto de Tungstênio

Carboneto de Tungstênio

Revestimento Metálico

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