A haste polida é utilizada nas unidades de bombeio mecânico de petróleo. Ela tem como principal função fazer a vedação do poço. Essas hastes trabalham em movimento alternativo e ficam em contato direto com a gaxeta. São utilizadas por empresas como a Petrobrás.
A haste polida é normalmente fabricadas em aço carbono ligado, com revestimento de cromo duro. Também podem ser fabricadas em aço inox. As hastes, quando cromadas, normalmente sofrem corrosão por pites devido aos poços estarem em regiões litorâneas. Além disso, o cromo duro pode reduzir a resistência mecânica do componente devido à inclusão de hidrogênio na estrutura. O cromo duro também sofre desgaste por abrasão. As hastes fabricadas em aço inox normalmente sofrem bastante desgaste abrasivo, além de possuir menor resistência mecânica.
O desgaste abrasivo ocasionado pela ação de partículas sólidas que se prendem na gaxeta acarretam em vazamentos nos poços de petróleo, podendo gerar grandes perdas de produção para os produtores, passivos ambientais e elevados custos de manutenção. A substituição desses componentes requerem equipamentos de alto custo e as paradas podem ser longas. O processo de retomada de produção também é lento.
A Rijeza desenvolveu uma haste polida fabricada em aço liga com revestimento de carboneto de tungstênio cromo. A camada do revestimento aplicado na haste tem dureza elevadíssima e proporciona resistência à abrasão e corrosão até 10 vezes superior à hastes cromadas e de aço inoxidável. Além disso, possui baixíssima porosidade que inibe o início de processos corrosivos. A baixa rugosidade obtida também melhorou o desempenho da peça no que diz respeito a desgaste abrasivo. As hastes colocadas em operação não sofreram desgaste por corrosão por pites e a durabilidade foi superior a 1000%.
O cliente reduziu drasticamente o custo de intervenção nos poços, na reposição de peças e consequentemente em todo o gasto operacional. O nível de disponibilidade do equipamento de produção teve forte incremento.