Rotores de exaustores sofrem desgaste por erosão devido às partículas sólidas do processo. Esses rotores são amplamente utilizados na indústria de mineração, fumageira, siderúrgicas, termelétrica, cimenteiras entre outras.
O rotor de exaustor, no momento que começa sofrer com o desgaste por erosão, perde eficiência produtiva. O desgaste por erosão se torna então mais acentuado e passa a gerar outros problemas no rotor de exaustor, como, por exemplo, desbalanceamento, que consequentemente vai gerar ruido, danificar o rolamento e consequentemente vai culminar na necessidade de uma parada não programada de manutenção para resolver esse problema.
Duas ligas podem ser utilizadas como solução para esses problemas. A primeira delas é o carboneto de tungstênio. Essa liga é utilizada quando a peça opera em temperaturas de até 400ºC. Possui uma elevadíssima resistência a esse mecanismo de desgaste devido a sua dureza e densidade. Peças que operam em temperaturas superiores a essa sofrem também com a oxidação e nesse caso a melhor liga a ser utilizada é o Carboneto de Cromo. Ela possui excelente resistência à erosão em altas temperaturas. A sua matriz de níquel cromo permite que essa liga consiga manter as suas características quando submetida a temperaturas elevadas.
Em ambos os casos, o revestimento é aplicado através do processo de Aspersão Térmica, no qual a liga, em forma de pó, é projetada na chama em altíssima velocidade e impacta a superfície da peça.
O aumento de vida útil nessas peças, é, em média, de 400%. Esse resultado proporciona uma maior disponibilidade do rotor operando dentro das características originais de projeto e uma expressiva redução de custos de manutenção. Além disso, é importante levar em consideração todos os riscos de acidentes associados a uma substituição de peças como essa num processo industrial, especialmente quando se fala de rotor de exaustor de grande porte, além de, é claro, a estrutura necessária para esse trabalho.