O custo de produção talvez seja o principal fator de competitividade para empresas do setor agrícola, papel e celulose, siderurgia, mineração, energia e petróleo e gás. São mercados gigantescos que produzem itens que são vendidos tanto no mercado interno como (e muito), para o mercado externo. Muitos possuem preços balizados pela bolsa de valores. São indústrias em que o custo precisa ser precisamente dimensionado pra evitar que a lucratividade da empresa fique comprometida no final do processo. Vale a premissa de que os seus custos são o resultado do faturamento subtraído da lucratividade desejada (Custos = Faturamento – Lucro).
Pois bem, para gerar um bom controle do custo de produção é importante que a empresa tenha muito claros todas as variáveis envolvidas. Mas pra qualquer processo de produção, poderíamos classificar o custo de produção em custos diretos e custos indiretos de fabricação. Algumas empresas realizam uma classificação um pouco diferente, mas essa alternativa é uma bastante válida.
No que diz respeito aos custos diretos, estão inclusos as pessoas e os materiais diretos para a produção do produto (sementes e adubos em uma indústria agrícola, por exemplo).
Já nos custos indiretos, estão os custos que não estão diretamente relacionados com o produto, mas que são necessários para que o processo de produção seja realizado, como por exemplo, os custos de manutenção dos equipamentos utilizados no processo produtivo.
Se os custos diretos e indiretos fossem constantes não há dúvidas de que qualquer empresa desses segmentos seriam bastante competitivas. Mas eles são diretamente impactados por variações nos processos produtivos. Em alguns casos, essas variações são ocasionadas por problemas climáticos. Em outros casos por fatores econômicos (como a variação de preços de insumos no mercado, por exemplo). Também podem ser impactados pela prórpria falta de gestão de processos. E em outros casos são fortemente impactados pelo desgaste de peças. Quero abordar aqui nesse texto essa última variável. Ela pode trazer resulctados incríveis para as empresas.
O desgaste de peças é uma variável importante no controle do custo de produção. Ele pode impactar o processo produtivo em 3 maneiras.
1 – Produção Ineficiente: Equipamentos com componentes desgastados podem estar produzindo menos do que o possível. Também podem consumir quantidade maior de insumos necessários para operação.
2 – Produção com baixa qualidade: O desgaste de componentes pode fazer com que os equipamentos produzam com menor nível de qualidade (por exemplo, um sulcador de uma plantadeira desgastado por fazer com que a semente seja plantada em uma profundidade inferior à necessária para ela ter uma quantidade de umidade necessária para germinar o que resultará numa menor produtividade da planta).
3 – Parada para manutenção corretiva ou preventiva: Componentes desgastados podem levar as empresas a peder disponibilidade do equipamento devido a necessidade de parada para substituição de peças e como consequência vai ocorrer uma redução do faturamento no período de trabalho.
Existem diversas formas de reduzir o desgaste de peças em componentes de equipamentos industriais, como substituição de materiais e melhorias no design do componente. Somado a esses dois, está a aplicação de revestimentos contra desgastes, como o carboneto de tungstênio. Esse método tem sido um dos mais eficazes por que além de conseguir aumentar a durabilidade do componente e com confiabilidade na manutenção, consegue proporcionar uma redução de custos que em muitos casos pode chegar a mais de 80% e vai contribuir de forma pessada para a redução do custo de produção.
Pra conseguir esse nível de resultado, o profissional precisa ser muito assertivo nas escolhas e pra isso é necessário o conhecimento de alguns conceitos básicos de mecanismos de desgastes. Não é tão fácil encontrar literatura a respeito, então nós resolvemos disponibilizar um material em pdf pra ajudar. Pra baixar o estudo completo, é só acessar o link logo abaixo.
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