Realizar manutenção corretiva é uma atividade bastante onerosa para uma usina hidrelétrica. Ela envolve custos de manutenção, riscos de segurança e perda de produção na geração de energia elétrica. Os prejuízos são enormes para os investidores. Portanto, aumentar o tempo entre uma intervenção e outra pode ser uma ótima alternativa para reduzir os custos e aumentar a rentabilidade de uma usina hidrelétrica.
Mas como tornar essa premissa possível quando os desgastes de peças são muito agressivos?
Conhecer e identificar os mecanismos de desgastes em hidrelétricas e selecionar materiais apropriados para a prevenção pode aumentar significativamente a resistência superficial aos desgastes e reduzir as perdas das usinas. Veja abaixo os principais mecanismos de desgaste encontrados e alguns métodos preventivos.
Desgaste por Erosão:
O desgaste por erosão é caracterizado pela remoção de material da superfície a partir do impacto de partículas sólidas (areia, quartzo, entre outros) presentes na água do rio. Quanto menor for o ângulo de incidência da partícula contra a superfície, mais acentuado vai ser o desgaste quando o material da peça for macio. Normalmente os rotores de turbina, quando operam em rios que possuem partículas sólidas, são fabricados em aço inoxidável da série 400. No entanto, essa alternativa nem sempre é suficiente. A aplicação de revestimento de Carboneto de Tungstênio ou Carboneto de Tungstênio com Cromo apresenta uma resistência bastante superior e pode aumentar a vida útil dos rotores em mais de 400%.
Desgaste por Cavitação:
O desgaste por cavitação é diferente do desgaste por erosão. Ele não é ocasionado pelo impacto de partículas sólidas, mas pelo colapso de bolhas com gás ou vapor, dentro de um líquido. Ela ocorre devido a redução localizada da pressão hidrostática gerada pela movimentação de um líquido. A cavitação é considerada um desgaste por fadiga por que o material está fica submetido a forças repetitivas e frequentes produzidas pelos colapsos. Para esse mecanismo de desgaste, os materiais devem ser mais resistentes ao impacto, como é o caso dos revestimentos de Níquel Cromo, por exemplo.
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