A inovação é a base para novos negócios, novos empregos e para o crescimento da produtividade e, portanto, é um importante agente do crescimento econômico. Entretanto, a inovação só é possível através de pesquisa e desenvolvimento.
A competitividade do mercado global transformou a inovação numa palavra de ordem para as empresas que querem se manter e crescer de forma sustentável. Isto fez com que o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), a chave para a inovação, entrasse no orçamento das empresas. Além disso, foram criados postos de trabalho para os cientistas, além de centros de pesquisa e institutos tecnológicos que estão transformando os parques industriais e a economia brasileira.
Leia também: Inovação Tecnológica – ferramenta para redução de custos de produção e aumentar a produtividade
Para os empresários, a competitividade caminha junto do desenvolvimento, assim como pensam os cientistas a respeito da pesquisa. Mas, se há pesquisas e universidades pouco alinhadas para a competitividade, a verdade é que também há empresas assim. O investimento em P&D em relação ao PIB deixa o Brasil somente acima de México, Argentina, Chile, África do Sul e Rússia. Fica ainda muito distante de China e Coreia do Sul. A grande diferença está no volume de investimento em P&D feito pela iniciativa privada. O montante de 0,55% do PIB aplicado pelas empresas brasileiras está longe dos 2,68% investidos pelo setor privado da Coreia do Sul ou dos 1,22% da China. Isto se reflete no baixo número de patentes registradas no país e na pouca competitividade no mercado global.
Leia também: Como aumentar a competitividade no desenvolvimento de produtos
As indústrias brasileiras vêm se transformando e superando a ultrapassada visão extrativista, incorporando pesquisa e desenvolvimento na cadeia produtiva. Na medida em que avança, esta transformação tem originado produtos com um valor agregado para as empresas e modificado os rumos da ciência brasileira.
Para que pesquisa e desenvolvimento dentro das indústrias gerem inovação, recursos humanos qualificados são necessários. É imprescindível que mestres e doutores sejam absorvidos pelas indústrias. Sem eles as empresas não têm a capacidade interna necessária para buscar, fora de si mesmas, soluções inovadoras para seus problemas e dificilmente conseguirão gerar inovações baseadas em conhecimento.
As práticas de pesquisa e desenvolvimento estão diretamente relacionadas com as empresas fabricantes de produtos, mas ela também está sendo amplamente introduzida na gestão de manutenção de grandes empresa. Uma grande quantidade de dinheiro é gasta devido a problemas de desgastes de peças além de perdas de faturamento devido à paradas desnecessárias. Os profissionais de manutenção passaram de um cenário no qual realizavam somente manutenção de equipamentos para um novo paradigma de ter papel fundamental na melhoria do desempenho produtivo dos equipamentos.
Aqui na Rijeza temos um Centro de Pesquisa e Tecnologia focado em resolver problemas de desgastes. O objetivo é ajudar esses profissionais e suas empresas a conquistar maior competitividade a partir de produtos mais duráveis, melhorar disponibilidade de equipamentos e reduzir custos de manutenção. Ao longo de quase duas décadas já foi possível contribuir com aumento de durabilidade de centenas de empresas.