Tenho conversado com diversos gestores de manutenção de hidrelétricas e os objetivos são os mesmos para todos eles: Aumentar a disponibilidade da usina, com confiabilidade e, é claro, com o menor custo possível. Os esforços para atingir essas metas são balizados por duas premissas:
1 – Atendimento a contratos de geração firmados: A incapacidade de atender às demandas prometidas podem gerar, além de perda de faturamento, penalizações financeiras pelo não fornecimento da energia contratada.
2 – Aumento da Lucratividade: Usina parada é sinônimo de perda de faturamento, custos, riscos. Quanto maior o período que ela estiver disponível para geração, maiores os ganhos. Bastante óbvio, mas atingir grandes patamares de disponibilidade, com confiabilidade, não é tão simples assim.
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Uma das principais causas da redução da disponibilidade de hidrelétricas é a necessidade de parada para reparos em elementos rotativos (rotores), tampas, palhetas diretrizes, eixos e elementos de vedação. Esses danos são gerados por partículas sólidas presentes na água do rio. Elas impactam a superfície das peças, os são esfregadas contra elas (por exemplo em anéis de vedação), removem material e reduzem a eficiência de funcionamento dos componentes.
Para solucionar esse problema e aumentar a disponibilidade de hidrelétricas com confiabilidade, o revestimento de Carboneto de Tungstênio é a melhor alternativa encontrada. A aplicação desse revestimento nas superfícies de peças de turbinas proporciona aumento da vida útil superior a 400%, e o melhor, com baixo investimento.
Mas você sabe por que é possível atingir maior nível de disponibilidade com a aplicação de revestimento de carboneto de tungstênio? Veja abaixo os 3 principais fatores de desempenho:
1 – Dureza: O revestimento de carboneto de tungstênio possui dureza superior a 1000 HV. Essa medida é bastante superior à dureza do aço carbono ou do aço inox utilizado para a fabricação de peças de turbinas. Os ensaios de erosão e abrasão apresentam nível de resistência 600% superior a esses materiais.
2 – Homogeneidade da camada aplicada: Uma camada de 0,2 mm, bastante densa e homogênea é aplicada na superfície, exatamente na região de desgaste. Essa possibilidade previne que o desgaste acentuado seja iniciado.
3 – Composição: A presença do cromo como elemento de liga proporciona uma elevadíssima resistência à corrosão, que evita que esse mecanismo, combinado com o desgaste abrasivo, reduza a vida útil das peças.
Baixe a seguir o boletim técnico do Carboneto de Tungstênio.