Nesse artigo iremos abordar características da escala do ensaio de dureza Brinell, que foi criada em 1900 por J. A. Brinell e que passou a ser amplamente utilizada e padronizada em todos os segmentos da indústria. Existem diversos métodos de medição de dureza. Nesse texto queremos explicar um pouco mais sobre esse método específico.
(Se você quiser realizar esse ensaio é só entrar em contato conosco através do nosso e-mail rijeza@rijeza.com.br ou pelo telefone (51) 3590 5400. Nós realizamos esse ensaio). No final, disponibilizamos uma tabela de conversão de dureza Brinell.
Confira também: Ensaio de Dureza – Você sabe o que é e pra que ele serve?
No ensaio de dureza Brinell comprime-se lentamente uma esfera de aço temperado sobre uma superfície plana, polida e limpa de um metal, por meio de uma carga, durante certo tempo, produzindo uma calota esférica. A dureza Brinell é representada pelas letras HB, que vem do inglês Hardness Brinell (dureza Brinell). A dureza Brinell (HB) é a relação entre a carga aplicada e a área da calota esférica impressa no material ensaiado.
Você sabe onde é aplicado o ensaio de Dureza Brinell?
O ensaio de dureza Brinell é muito utilizado para a avaliação de dureza de metais não ferrosos, ferro fundido, aço, produtos siderúrgicos em geral e de peças não temperadas. Outro fator importante a ser observado é que ele é o único ensaio aceito em metais de estrutura interna uniforme.
Porém, esse método é um pouco limitado devido ao uso da esfera, que se for de aço temperado só consegue medir durezas até 500 HB, já que durezas maiores danificam a esfera. A recuperação elástica (capacidade de temporariamente mudar de formato, mas retornar ao formato original quando a força é removida) também gera bastante erros, já que o diâmetro da impressão não é o mesmo quando a esfera está em contato com o metal e depois de aliviada a carga.
Os profissionais de engenharia e manutenção normalmente procuram conhecer a dureza de um material pra ter uma ideia de sua resistência mecânica. Também associam essa medida com a sua resistência ao desgaste. Mas a dureza não está necessariamente relacionada a esse tipo de resistência. Essa última variável está mais relacionada com a estrutura do material. Evidente, um revestimento de Carboneto de tungstênio, que possui uma nível de dureza que já está fora da escala de dureza brinell, possui elevadíssima resistência ao desgaste por abrasão.
Leia o texto: Resistência à abrasão de superfícies.
Conhecer a dureza e resistência de um metal, aço ou revestimento é muito importante para escolher as alternativas corretas para prevenção desgastes em peças de máquinas. O mais importante, um conhecimento apropriado dessas relações de dureza, propriedades da liga e mecanismos de desgastes pode tornar a escolha de materiais bastante assertiva e pode contribuir para melhorias de indicador de MTBF em mais de 500%, e, consequentemente, com o indicador de OEE.
Quer saber mais sobre durezas? Criamos um material com tabela de conversão de dureza brinell com outras escalas de dureza e mais um gráfico comparativo de durezas e resistência ao desgaste dos principais metais e revestimentos utilizados em peças de máquinas equipamentos. Baixe logo a seguir o material técnico com conversão de durezas, em PDF.