Você conhece os principais problemas relacionados a desgaste na indústria do cimento? Neste artigo, você conhecerá os 10 componentes mais afetados pelo desgaste na indústria do cimento, os tipos de falha mais comuns, o impacto financeiro de cada um e como as tecnologias de revestimentos contra desgastes podem ser um aliado estratégico na busca por uma maior disponibilidade dos equipamentos com confiabilidade na manutenção.
Moinho de Cimento
Introdução
A indústria do cimento é o alicerce de infraestruturas globais, mas sua produção é intrinsecamente desafiadora. Operando em ambientes de alta abrasão, impacto severo e temperaturas elevadas, as plantas cimenteiras enfrentam um inimigo constante: o desgaste. Este fenômeno degrada equipamentos, compromete a eficiência operacional, eleva custos de manutenção e, em última instância, impacta diretamente a lucratividade.
Combater o desgaste não é apenas uma questão de estender a vida útil de uma peça, mas de garantir a continuidade da produção, a segurança operacional e a otimização de recursos. Estudos recentes, inclusive em setores correlatos com desafios semelhantes, como a mineração, revelam que o desgaste pode ser responsável por até 92% do custo total de manutenção de equipamentos críticos (Fonte: UFOP, 2022).
Este artigo mergulha nas 10 peças que mais sofrem desgaste severo em plantas cimenteiras, analisando os impactos financeiros das falhas e apresentando as soluções que a Rijeza Metalurgia oferece para transformar esses desafios em oportunidades de ganho de eficiência e redução de custos.
Por que o Desgaste é um Vilão na Produção de Cimento?
No universo da produção de cimento, a matéria-prima (calcário, argila, minério de ferro) passa por estágios de britagem, moagem, homogeneização, clinquerização em fornos rotativos e, finalmente, moagem do clínquer com gesso. Em cada uma dessas etapas, equipamentos robustos lidam com materiais de alta dureza e granulometria variada. Os principais mecanismos de desgaste observados são:
- Desgaste por Abrasão: O mais predominante, causado pelo atrito e risco de partículas duras sobre superfícies (moinhos, calhas, tubulações). É frequentemente o tipo de desgaste mais severo em equipamentos como britadores e moinhos.
- Impacto: Resultante de choques diretos de materiais pesados e duros (britadores, chutes de descarga).
- Desgaste por Erosão: Causada pelo impacto de partículas finas em alta velocidade em um fluído líquido ou gasoso (ventiladores, tubulações de ar).
- Desgaste por Corrosão: Embora menos comum como principal fator, pode ocorrer em conjunto com os outros mecanismos de desgaste, especialmente em ambientes com umidade ou gases agressivos.
- Fadiga: Desgaste superficial resultante de tensões cíclicas repetidas, levando à formação e propagação de trincas e consequentemente à quebra do componente.
As consequências diretas do desgaste são alarmantes: quebras inesperadas, paradas não programadas que interrompem toda a cadeia produtiva, perda de eficiência dos equipamentos e a necessidade de substituições constantes de peças. Estima-se que os custos de manutenção na indústria do cimento podem representar uma fatia considerável, atingindo entre 15% e 40% dos custos operacionais totais de uma cimenteira. Mais crítico ainda é o custo das paradas não programadas. A interrupção de um moinho ou forno devido ao desgaste de uma peça pode gerar perdas que somam centenas de milhares de reais por dia em produção.
A Rijeza Metalurgia dispõe de um portfólio robusto de tecnologias de revestimento, desenvolvidas para atender às mais severas condições de operação industrial. A escolha do processo ideal leva em consideração fatores como o tipo de desgaste (abrasão, erosão, corrosão ou impacto), as condições operacionais (temperatura e carga mecânica), o material base e a geometria da peça. Cada aplicação é pensada sob medida para a realidade de cada ativo.
Um dos principais diferenciais da Rijeza é a aplicação 100% robotizada das tecnologias, o que garante elevada precisão, uniformidade e repetibilidade, além de um padrão superior de qualidade nos revestimentos.
Entre as soluções de destaque estão:
- Aspersão Térmica (Thermal Spray): conjunto de processos que deposita partículas metálicas ou cerâmicas em alta velocidade, gerando revestimentos densos, com excelente aderência e alta dureza. É amplamente utilizada para proteção contra abrasão, erosão e oxidação.
- PTA (Plasma Transferred Arc): processo de fusão controlada que forma uma liga metalúrgica entre o material de adição e a peça base. Apresenta baixa diluição, excelente resistência ao desgaste e à corrosão, sendo indicado para componentes submetidos a condições extremas.
- Laser Cladding: tecnologia de alta precisão que utiliza laser de alta potência para fundir o revestimento à superfície do componente. Garante baixa diluição, excelente acabamento superficial e alta resistência mecânica e química, sendo ideal para peças críticas que exigem controle dimensional rigoroso.
A grande vantagem dessas tecnologias é a possibilidade de customização da superfície do componente ao meio no qual ele será submetido. Para isso, a Rijeza possui uma equipe de engenheiros de materiais que possuem capacidade para auxiliar na escolha da liga e tecnologia mais apropriada para garantir o melhor desempenho técnico e econômico para a empresa..
Dentro do processo de produção do cimento, as peças sofrem com mecanismos de desgastes severos. Nós selecionamos 10 componentes que sofrem com desgaste na indústria do cimento e apresentamos as soluções que podem garantir resultados impressionantes para as empresas. Para ter acesso a esse material, basta acessar o material em pdf logo abaixo.